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CAIS DO VALONGO

O Cais do Valongo é um local histórico e de grande importância no Rio de Janeiro, reconhecido por seu papel central no tráfico transatlântico de escravos. Localizado na região portuária da cidade, o Cais do Valongo foi construído em 1811 e, até 1831, serviu como principal ponto de desembarque de africanos trazidos ao Brasil. Estima-se que cerca de um milhão de africanos escravizados passaram por esse local, tornando-o o maior porto de escravos das Américas. Foto: reprodução | Durante muito tempo, parte da história de nossos antepassados ficou escondida embaixo de uma camada de aterro. Mas, a história ressurgiu, nas pedras do Cais do Valongo. Testemunha de muitas lagrimas e choro, de gente que foi escravizada, mas ajudou a construir uma nação.  Aqui estão alguns detalhes importantes sobre o Cais do Valongo: 1. História e Função: O Cais do Valongo foi construído especificamente para receber os africanos escravizados, substituindo os antigos pontos de desembarque no centro da cidade, q
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NITERÓI

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MARCHA PARA EXU ATRAI MILHARES À AVENIDA PAULISTA EM ATO HISTÓRICO

 MARCHA PARA EXU ATRAI MILHARES À AVENIDA PAULISTA EM ATO HISTÓRICO FOTO: reprodução | A Marcha paras Exu, chegou a sua segunda edição.  No último domingo (18/8), a Avenida Paulista, em São Paulo, foi tomada por uma multidão durante a 2ª edição da "Marcha para Exu". O evento, que celebra as religiões de matriz africana, reuniu milhares de pessoas em uma demonstração de fé e resistência contra o preconceito religioso. Organizado pelo influenciador Jhonathan Pires, a marcha teve como tema "Nunca foi sorte, sempre foi Exu", destacando a importância de Exu como uma figura central de proteção e guia espiritual nas tradições afro-brasileiras. O evento também serviu como um manifesto contra a discriminação que muitos praticantes dessas religiões ainda enfrentam. Em suas redes sociais, Jhonathan Pires expressou a relevância do evento, afirmando: “Este 18 de agosto ficará marcado na história. Mostramos a força da nossa fé e o amor que temos por Exus e Pombogiras. Deixamos cl

"ESCRAVOS TIGRES"

 Talvez, essa tenha sido uma das piores atividades incumbida a, pessoas escravizadas  Imagem: reprodução | Escravo tigre, carregando dejetos  Os "escravos tigres" foram trabalhadores escravizados no Brasil que desempenhavam a função degradante de carregar fezes humanas e lixo pelas ruas das cidades, especialmente no Rio de Janeiro, durante os séculos XVIII e XIX. Eles eram chamados de "tigres" porque suas roupas ficavam manchadas com listras escuras das latrinas que carregavam, lembrando as listras de um tigre. Naquela época, as cidades brasileiras, incluindo o Rio de Janeiro, não possuíam um sistema de esgoto sanitário adequado. As residências utilizavam potes ou latrinas, e o conteúdo desses recipientes precisava ser removido manualmente. Os "escravos tigres" transportavam as fezes em barris ou tinas, equilibrando-as nos ombros ou na cabeça, até locais onde o material seria descartado, geralmente em rios ou no mar. Essa prática era extremamente insalubre

Quem foi Tia Ciata?

Quem foi tia Ciata?  Foto: reprodução | tia Ciata   Tia Ciata, nascida Hilária Batista de Almeida em 1854, foi uma figura central na cultura afro-brasileira e uma das mais importantes mães de santo do Rio de Janeiro. Ela era filha de africanos trazidos ao Brasil como escravos e, embora nascida na Bahia, tornou-se uma das figuras mais emblemáticas do Rio de Janeiro no final do século XIX e início do século XX. Tia Ciata mudou-se para o Rio de Janeiro em 1876, onde estabeleceu um ponto de encontro cultural e religioso em sua casa, localizada na Pequena África, região onde se concentrava a comunidade negra da cidade. Sua casa não era apenas um espaço de celebração das tradições africanas, mas também um ponto de resistência cultural. Além de ser um centro religioso, a casa de Tia Ciata foi fundamental na preservação e no desenvolvimento do samba. Era um local onde músicos se reuniam para tocar e experimentar novas formas musicais, e muitos acreditam que o primeiro samba gravado, "Pelo

C&C de São Gonçalo, encerra atividades

   C&C DE NEVES FECHA AS PORTAS POUCAS SEMANAS DEPOIS DO CARREFOUR Foto: Layla Mussi (O São Gonçalo) A loja da C&C (rede de materiais de construção), localizada no bairro Neves, em São Gonçalo, surpreendeu clientes ao encerrar suas atividades, sem se quer avisar aos clientes. Quem chega na porta da loja encontra apenas um cartaz comunicando aos clientes sobre o fechamento da loja, e informando que os clientes poderão ser atendidos por meio do site da loja. Segundo informações, a C&C vem mandando empregados de sua rede embora desde 2023. A C&C divulgou a seguinte nota: "Prezado cliente, comunicamos que esta loja encerrou suas atividades. Mas você não ficará sem atendimento. Continuaremos atendendo a região por meio de nossos canais virtuais. Em caso de dúvidas, por favor, entre em contato com o C&C ATENDE (cec.com.br/cec-atende) ou, se preferir, pelo número 4001-0100. Agradece

Pedra do Sal, Cais do Valongo, e os navios Tumbeiros.

 Os navios tumbeiros, a Pedra do Sal e o Cais do Valongo são elementos importantes da história do tráfico de escravos no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro. Vamos explorar cada um desses elementos: Imagem: reproduzida. Navios Tumbeiros Os navios tumbeiros eram embarcações usadas para transportar africanos escravizados para as Américas, incluindo o Brasil, durante o período do tráfico transatlântico de escravos. Esses navios eram chamados de "tumbeiros" devido às péssimas condições de viagem, que faziam com que muitos dos escravizados morressem durante a travessia, transformando os navios em verdadeiros túmulos flutuantes. Condições de Viagem : Os africanos eram amontoados nos porões dos navios, com pouco espaço para se mover, pouca ventilação, alimentação insuficiente e péssimas condições sanitárias. Essas condições resultavam em altas taxas de mortalidade devido a doenças, fome e maus-tratos. Rotas : As rotas dos navios tumbeiros variavam, mas frequentemente seguiam do